
Nesta quarta-feira (2), o Reino Unido aprovou a vacina contra Covid-19 da Pfizer com a BioNTech. Assim, anunciaram que a imunização da população deve iniciar na semana que vem.
Ainda este ano, um lote com 10 milhões de doses será disponibilizado para o serviço público de saúde britânico (NHS). Entre as primeiras pessoas a ser vacinadas, estão os profissionais da saúde, idosos e pessoas que vivem em casas de repouso, incluindo os funcionários.
As campanhas de vacinação acontecerão em hospitais, devido às condições de armazenamento necessárias para o imunizante. As farmacêuticas responsáveis pela fabricação da vacina indicam que o imunizante precisa ser armazenado a -70ºC.
De acordo com o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, a notícia é “fantástica”. “No início da próxima semana, começaremos um programa de vacinação de pessoas contra Covid-19 aqui neste país”, disse ele à rede Sky News.
Além disso, Boris Johnson, o primeiro-ministro do Reino Unido, afirmou que a aprovação dessa vacina deve resgatar as vidas e a economia do país. Atualmente, o Reino Unido tem o maior número de mortes por Covid-19 da Europa, com 59.148 óbitos.
A Pfizer pediu, na terça-feira (1º), a autorização para o uso da vacina na Europa, e a decisão deve sair até o dia 29 de dezembro.
Pfizer no Brasil
Mesmo que a vacina da Pfizer seja uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil, o país ainda não fez nenhum acordo para comprar doses do imunizante. No entanto, em novembro, executivos da farmacêutica vieram até o Brasil e se encontraram com representantes do governo. De acordo com o Ministério da Saúde, o encontro aconteceu para “conhecer os resultados dos testes em andamento e as condições de compra, logística e armazenamento oferecidas pelo laboratório”.
Porém, na terça-feira, o Ministério divulgou o plano de imunização do Brasil, que não prevê uso de vacinas que necessitem de baixíssimas temperaturas para o armazenamento. Esse é o caso do imunizante da Pfizer, mas não foi mencionado o nome de nenhuma vacina especificamente no anúncio do plano.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, o governo precisa de uma vacina que possa ser armazenada em temperaturas de 2ºC a 8ºC. Essa é a temperatura da rede de frio usada no sistema de vacinação nacional.
Com informações do G1.